29 de mar. de 2019

Documentário: Entre Fiéis.

Documentário: Entre Fiéis.
Conheça a fundo a batalha entre fundamentalistas e secularistas no Paquistão, com um enfoque no controverso Abdul Aziz Ghazi.

Fonte:https://www.netflix.com/br/title/80075914?preventIntent=true

Descrição:
O documentário apresenta a disputa interna do Paquistão em relação às madrassas, escolas religiosas onde as crianças estudam o Alcorão. "Estudar" talvez não seja a palavra certa — a tarefa principal dos alunos é decorar os textos sagrados e obedecer as regras da escola, ou seja, as ordens do líder Abdul Aziz Ghazi, que defende a aplicação da lei islâmica em sua interpretação mais rígida e é tido como apoiador de grupos como Talibã e Estado Islâmico.
Uma das maiores críticas às escolas é que elas não ensinam os alunos a interpretar os textos e refletir sobre o que estão lendo. Dessa forma, há pouco espaço para questionamentos e eles acabam se tornando instrumentos de luta dos líderes da organização. A maior parte dos alunos vem de comunidades pobres, onde as famílias encontram nas madrassas uma maneira de manter as crianças alimentadas e, teoricamente, em ambiente escolar. O contraponto vem do físico e ativista Dr. Pervez Hoodbhoy, que desconstrói o discurso de sustentação das escolas e representa uma das mais conhecidas oposições a Abdul Aziz Ghazi.

Fonte:
https://medium.com/@dimitriabackprochnow/3-filmes-para-abrir-a-cabeça-sobre-o-mundo-árabe-bed2c78c43ef




28 de mar. de 2019

130 anos após ‘abolição’, negros seguem subrepresentados na política do Paraná.

Passados 130 anos da abolição da escravatura no País, negros e pardos seguem praticamente sem representação na política do Paraná, apesar de formarem 31,21% da população do Estado.  Dos cargos em disputa nas eleições de 2018, quase a totalidade é ocupada  hoje por brancos, com raras exceções. E nada indica que essa realidade possa mudar, já que os partidos não têm demonstrado interesse em adotar políticas para reverter esse quadro de exclusão racial e étnica.
Em todo o país, enquanto 50,7% da população brasileira se declara preta ou parda, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o grupo representou apenas 24% dos 1.679 candidatos eleitos em 2014 - entre deputados estaduais, distritais, federais, senadores e governadores - totalizando 402 políticos. Desses, apenas dois são paranaenses: os deputados estaduais Adelino Ribeiro (PRP) e Cobra Repórter (PSL), que se autodeclararam à Justiça Eleitoral como sendo da raça/cor “parda”.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, dos 1237 candidatos em 2014, apenas 76 (6,1%) se declararam negros e 138 (11,1%) pardos. Não há registro de negros declarados entre os eleitos.O Paraná tem 11,2 milhões de habitantes, sendo 7,59 milhões de brancos (67,6% do total), 372 mil negros (3,3% do total) e 3.123 pardos (27,8% do total), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mais recente.
A eleição de 2014 foi a primeira em que os candidatos a cargos federais e estaduais tiveram a opção de declarar raça e cor, conforme a definição do IBGE. Entretanto, segundo o TRE, muitos políticos não preencheram o campo “raça e cor” no registro de candidatura. Durante a discussão das minirreformas de 2009 e 2015 houve tentativas frustradas do movimento negro de obrigar o preenchiumento desse campo. A negativa dificulta um levantamento preciso entre os milhares de políticos do Estado, principalmente os municipais eleitos em 2016, quando apenas 1542 (4,9%) dos 31.318 candidatos se declararam negros, e 4590 (14,6%), pardos. A própria assessoria do TRE admite não ter um levantamento confiável de quantos foram eleitos. Porém, é evidente a predominância dos brancos.
Em Curitiba, dos 38 vereadores, apenas Metre Pop (PSC) se declara negro. A Câmara de Londrina, com 19 vereadores, tem apenas Junior Santos Rosa (PSD). Maringá, terceira maior cidade do Estado, do 15 vereadores, Paulo Rogério do Carmo (PR) se declara negro. Para o professor de filosofia, presidente do Conselho de Política Étnico Racial de Curitiba, Denis Denilto, a situação é refletida na representatividade em todas as esferas. “Porque negro no contexto do IBGE é também um conceito político. Ou seja pretos e pardos formam a população negra por pertencerem a mesma curva de exclusão social. A falta de representatividade nas casas legislativas é a mesma falta de representatividade desta população nos espaços decisórios de nossa sociedade. Isso é muito grave”, aponta.
Denilto defende a reserva de vagas para candidaturas de negros. “Não podemos falar em democracia se nestes espaços ditos democráticos não há a representação da comunidade negra. Não temos referências nas assembléias dos estados e na Câmara Federal salvo uma dezena perto das mais de 500 cadeiras da casa”, indica.
“Partidos não criam sistemas de inserção”
Para o presidente do Instituto Brasil e África (Ibaf), Saul Dorval da Silva, que já foi candidato em eleições anteriores, os partidos não criam por conta própria sistemas de inserção. “O fundo partidário, por exemplo, que é para beneficiar todos os candidatos vai só para os que interessam (à direção), para os grupos não negros. O TSE emitiu uma nota dizendo que o fundo partidário e o financiamento público de campanha (fundo eleitoral) têm que ser repassado após as convenções, e aí vamos ver, se esse fundo vai para a comunidade (negra) . A Assembleia Legislativa não tem nenhum negro no Paraná, a Câmara também. Por falta de recurso dos partidos aos candidatos negros. ”, cobra.
Desde o ano passado está pronto para ser votado em plenário na Câmara Federal o projeto de lei do Senado (PLS) 160/2013, de autoria do senador João Capiberbe (PSB-AP), que obriga os partidos a utilizarem 5% da verba do fundo partidário para estimular a participação política dos afrodescendentes. Na Câmara, a proposição (PL 8350/2017) já passou pelas comissões e está sujeita à apreciação do Plenário.
Desequilíbrio atinge também o Judiciário
O desequilíbio de representatividade não é exclusivo entre os cargos eletivos. Em todo o país, nos órgãos do Poder Judiciário, apenas 1,4% dos juízes se declara negro e 14% pardos, conforme Censo 2014 do Conselho Nacional de Justiça.
O promotor de justiça Rafael Osvaldo Machado Moura, coordenador do Núcleo de Promoção da Igualdade Énico-Racial (Nupier), ligado ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos do Ministério Público do Paraná, aponta que a falta de representatividade da população negra gera efeitos na sociedade. “Um exemplo dessas violações que ainda geram efeitos até hoje são essas disparidades evidentes. É necessária a pesquisa de dados científica para constatar isso. A Constituição Federal prevê a eliminação da desigualdade étinico-racial e isso não se dá só com práticas isoladas,  mas com combate ao racismo institucional”, afirma.
 Moura aponta que além de carência de produção de legislação, quando há avanços, também se tem dificuldade em se aplicar a lei existente” Conheci um estudante que teve que entrar na Justiça para conseguir entrar na Universidade Federal do Paraná, para a vaga em medicina. Ele conseguiu a vaga em primeiro lugar em cotas e o Departamento de Medicina não quis abrir essa vaga”, explica.
 
Texto retirado do site:
 
Dica de leitura:
 
 

MULHER ISLÂMICA


O mundo Islâmico é coberto de mistérios. Quando pensam nas mulheres islâmicas, logo imaginam criaturas absolutamente oprimidas, guiadas pelas leis do Alcorão, enroupadas até os pés por suas fascinantes burcas ou criaturas submissas aos homens. Infelizmente, em alguns países essa é a realidade. Aliás, por que elas se deixam dominar dessa forma? Qual é o verdadeiro papel das mulheres no Islã?


Dica de leitura e fonte do texto acima.
https://www.megacurioso.com.br/religiao/99226-as-mulheres-e-o-isla-entenda-o-papel-feminino-no-mundo-muculmano.htm


DICA DE FILME: O Menino que Descobriu o Vento.

O Menino que Descobriu o Vento, uma produção da Netflix, apresenta um desses casos de superação com a história de William Kamkwamba, um menino nascido no Malaui que passou por uma difícil época de seca e fome, que matou muitas pessoas. Na época, William e sua família comiam apenas uma refeição por dia e, com a terra muito seca, não alcançavam ver suas plantações germinarem. Foi então que William salvou todo o vilarejo fazendo uso da biblioteca da escola.
O ano era 2001 e a informação não chegava fácil, principalmente, se tratando de um país africano com poucos recursos como o Malaui. Mesmo assim, William encontrou o que seria a salvação para o seu vilarejo descobrindo como um moinho de vento poderia bombear água e gerar energia elétrica.
Foi aí que ele decidiu construir um moinho sozinho. A história de William é real. 10 anos antes da estreia do filme, ele participou de uma conferência no TED e compartilhou como sua invenção ajudou a desenvolver o plantio no vilarejo, contribuindo para a melhorar a vida dos que moravam lá.
O caminho de William obviamente não foi fácil, e é bonito de ver como o ser humano é capaz de criar coisas grandiosas ainda que tenha pouca matéria-prima. O moinho de William foi criado com sucata, uma bicicleta, um dínamo e, mais que tudo, com muita vontade de superar sua realidade. Como ele bem disse no TED:
Eu gostaria de dizer algo muito importante para todas as pessoas, assim como eu, para os africanos e para os pobres: se você está lutando por seus sonhos, Deus vai te abençoar. Talvez um dia você verá seu feito na internet. Confie em você e acredite. Não importa o que aconteça, não desista!'”.
Essa história me faz refletir sobre duas coisas: primeiro em como a natureza é perfeita e oferece tudo para que seja possível existir vida, porque pode não haver chuva, mas há o vento, e do vento é possível gerar água. E segundo, como a engenhosidade humana é esplêndida, capaz de conceber milagres nas piores realidades, provando que sempre é possível encontrar uma alternativa!
Se por alguma razão você está perdendo a fé na humanidade, recomendo que você veja O Menino de Descobriu o Vento, essa história de resiliência, inteligência e coragem.

Fonte:

Dica literária:



DICA DE FILME “Infiltrado na Klan”

O FILME “Infiltrado na Klan”, do diretor Spike Lee, é uma adaptação do livro de memórias do policial Ron Stallworth . Em 1978, Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.


Resumo histórico.
A Ku Klux Klan é uma organização terrorista que foi criada nos Estados Unidos logo após a Guerra Civil Americana, durante a fase conhecida como Reconstrução, que aconteceu entre o fim do conflito, em 1865, e estendeu-se até 1877. Também conhecida como “KKK” ou apenas “Klan”, essa organização surgiu com base nos ideais de supremacistas brancos que eram contrários às leis que estavam sendo debatidas na época em benefício dos afro-americanos. O nome da organização (Ku Klux Klan) faz menção à palavra do idioma grego kyklos, que significa “círculo”, e à palavra do inglês clan.
A Ku Klux Klan ficou conhecido pela perseguição que promovia contra negros no sul dos Estados Unidos, cometendo atos de violência, como espancamentos até a morte e enforcamentos de suas vítimas. O Klan também perseguia outras pessoas (inclusive americanos brancos) que se mostrassem favoráveis à concessão de direitos civis aos negros.
O Klan é classificado pelos historiadores como um movimento da extrema-direita, sobretudo pelos ideais que motivaram a criação desse grupo: o supremacismo branco. O Klan, ao longo de sua história, possuiu três grandes fases de atuação.

Fonte:


INFORMAÇÃO: SAÚDE PUBLICA


Umuarama e região registram quatro casos de meningite e população fica em alerta


              Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) mostram quatro casos registrados de meningite na 12ª Regional de Saúde, que compreende a região de Umuarama. Os registros forma em Umuarama, Cruzeiro do Oeste e Iporã. Segundo a assessoria de administração municipal, cuidados devem ser tomados pela população.
              Na última semana uma criança de oito anos, moradora de Cruzeiro do Oeste, foi registrado com meningite bacteriana. Conforme a Secretaria de Saúde de Cruzeiro do Oeste, a criança ainda está internada e o quadro é estável. O caso chamou a atenção e assustou os pais da região Noroeste.
              Conforme a SESA, o Paraná conta com 279 registros de meningite e 21 mortes ocorridas pela doença, e a meningite é geralmente causada por uma infecção viral, mas também pode ter origem bacteriana ou fúngica. Além, ainda, por outros microrganismos, como parasitas, ou até por complicações de outras doenças, entre elas o sarampo e a pneumonia.
CUIDADOS
               Por suas várias facetas, a Secretaria de Saúde orienta para importância de todas as pessoas estarem com as vacinas em dia, para ficarem imunizadas contra meningite de forma direta e indireta. As vacinas podem prevenir algumas formas de meningite.
               A maior ocorrência da meningite está entre as causadas por vírus (60%), que costuma ser a forma benigna, com boa evolução para cura. Outros 30% são causados por bactérias – existem mais de 200 que podem provocar a doença. Elas ocorrem por complicações de outras doenças ou são transmitidas pelo contato entre pessoas. Os 10% restantes são causados por fungos ou protozoários.

VACINAS NO MUNICÍPIO

                As vacinas disponíveis na rede pública de saúde de Umuarama são: a meningocócica C (protege contra meningite tipo C), Haemophilus influenza tipo B (protege contra meningite por haemophilus), pneumocócica 10 (protege contra alguns tipos de meningites)
O que é meningite?
                 É uma doença atinge o sistema nervoso, caracterizada por um processo inflamatório que atinge a membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal das pessoas. Mais frequentemente é ocasionada por vírus ou bactéria. É importante pela severidade de alguns casos que podem evoluir a óbito ou a um dano no cérebro mais grave deixando sequelas. O tipo de tratamento depende do agente que causa a doença: vírus, bactéria, fungos, parasitos, outros. Nas meningites bacterianas é importante conhecer o tipo de bactéria envolvida de forma a possibilitar o tratamento correto. Para isso é necessário realizar exames para confirmar a meningite.

Quais os sintomas?

                 Febre alta e persistente, dor de cabeça por vezes insuportável, dor na nuca podendo ocasionar rigidez no pescoço, vômitos, perda do apetite, sonolência, confusão mental, agitação, grande sensibilidade à luz. Pode apresentar ainda manchas no corpo, diarréia, crises convulsivas, coma. As crianças normalmente permanecem quietas, pouco ativas. No caso das meningites bacterianas a evolução é muito rápida, podendo agravar em horas. O paciente necessita receber o antibiótico o mais rápido possível.
               As meningites causadas por vírus são as mais frequentes. Em geral é de menor gravidade, embora alguns vírus apresentam casos graves, por vezes fatais. Normalmente evolui em 5 a 10 dias para a cura. Raramente deixam sequelas.

O diagnostico?

                É de suma importância proceder ao diagnóstico e tratamento precoce. O paciente deve procurar o serviço de saúde, logo que apresentar os sintomas, pois no caso das meningites bacterianas, a introdução precoce do antibiótico reduz o risco de morte em 15%. Para o diagnóstico é necessário realizar a coleta de líquido cefaloraquidiano e de sangue de forma a identificar a bactéria, vírus, fungo, ou seja, o agente causador da doença.
 
Como se transmite?
                  A doença se transmite de uma pessoa para outra pela tosse, espirro e pelas mãos sujas, no caso de alguns vírus, isto é, vias fecal-oral, oral-oral, respiratória.

Como prevenir?
  • Lavar as mãos frequentemente – ao chegar do trabalho, antes de preparar, servir ou comer alimentos: depois de usar o banheiro, após auxiliar uma criança a utilizar o banheiro, após trocar fralda, após assoar o nariz, tossir ou espirrar, proteger o nariz e a boca com o braço ao espirrar ou tossir;
  • Não secar as mãos em toalhas úmidas. Em local coletivo utilizar de preferência toalhas descartáveis;
  • Manter o ambiente limpo e arejado;
  • Alimentos: lavar e desinfetar as frutas e verduras;
  • Limpar os reservatórios de água de abastecimento com solução clorada;
  • Utilizar filtro ou bebedouro para água potável;
  • Desinfetar filtros e bebedouros regularmente com água clorada;
  • Separar os utensílios de uso individual, em especial das crianças.

Fonte:



26/03/2019 08H40


27 de mar. de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA.


A reforma da Previdência é um tema polêmico que desperta diferentes interesses. Eu, creio que tenha que haver uma reforma, mas não nos moldes propostos. E você, qual a sua opinião?
Confira aqui os pontos principais das mudanças propostas e os argumentos a favor e contra as mudanças

Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/reforma-da-previdencia-confira-os-argumentos-contra-a-favor-21097960#ixzz5jOjNyDWP

TEXTO DE OPINIÃO.

Alguns dias atrás fiz esta postagem. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” , frase de Nelson Mandela. Fiz a postagem, porque sou professor e acredito que a educação pode mudar o mundo e não as armas. Não por ser defensor de Mandela ou coisa e tal. Esta mensagem via Facebook incomodou algumas pessoas, hoje pela manhã ao abrir um site de notícias e ver estampada a tragédia na escola em Suzano, pude refletir ainda mais minha frase, minha importância como educador, a presença da família e Deus na vida das pessoas.
 
Qual a sua opinião sobre as mudanças das regras ao porte de arma no Brasil proposto pelo presidente Jair Bolsonaro?

O QUE OCORREU NA VENEZUELA?


Afinal, o que aconteceu com a Venezuela?


Ela já foi uma das quatro nações mais ricas do mundo, tem mais petróleo que a Arábia Saudita, e está quebrada. Entenda como o chavismo arrebentou o país.


Há sete meses no Brasil, trabalhando em um restaurante peruano de dono argentino na capital paulista, a venezuelana Eliza é mais uma entre as tantas figuras que dão vida ao sincretismo da cultura brasileira. Mas Eliza e seu irmão, a quem ajudou a emigrar para o País há três meses, também representam um fenômeno assustador: o êxodo venezuelano.

Desde 2015, 3 milhões de cidadãos abandonaram a Venezuela. Um em cada dez habitantes. Metade imigrou para Colômbia e Peru. O Brasil, que tem seu centro econômico longe da fronteira com a Venezuela e fala outro idioma, recebeu menos gente, mas mesmo assim um contingente considerável: 85 mil pessoas. Boa parte sem nada e disposta a morar na rua em Roraima. De acordo com um levantamento da FGV, 30% deles têm curso superior.

E a tendência é piorar. A ONU estima que o número de refugiados deve chegar a 5,3 milhões até o final deste ano. Quase 20% da população – um êxodo de proporções bíblicas. Tudo isso num país que detém as maiores reservas de petróleo do planeta (bem à frente da Arábia Saudita, a segunda colocada). Tudo isso numa nação que, até o início do século 21, tinha o maior PIB per capita da América do Sul, e que, na década de 1950, estava entre as quatro mais ricas do mundo. O que houve?

Claro que as ditaduras de Chaves (1999-2013) e de Maduro (desde 2013) estão no centro do problema. Mas a história é mais longa. Após a descoberta de petróleo na Venezuela, em 1922, o país viu uma sucessão de golpes e partidos políticos que buscavam abocanhar parte dos recursos gerados nos acordos com companhias estrangeiras. O que parecia resolvido com a democracia, implementada em 1958, e que se tornaria a mais longeva da América do Sul, durou pouco.

Em 1973, após o primeiro choque do petróleo, o país decidiu nacionalizar empresas petrolíferas, condensando tudo na gigante PDVSA. Com recursos do petróleo, o Estado adentrou na economia. Grandes empresários perceberam que, estando os recursos no governo, deveriam adaptar-se e produzir para o governo, não para os consumidores. E a população foi se tornando cada vez mais dependente do auxílio estatal.

Bom, petróleo e derivados respondem por 96% das exportações da Venezuela (no Brasil, por exemplo, são só 9%). O boom na cotação do barril, na década passada, sob o governo Chavez, fez ingressar na Venezuela mais de US$ 750 bilhões. Com controle total sobre a maior fonte de riqueza do país e achaques a empresários, Chavez aproveitou a bonança para expandir ainda mais a presença do Estado na economia.

Um em cada seis venezuelanos terá deixado seu país até o fim de 2019. Um êxodo de 5,3 milhões de pessoas.

Comprou da iniciativa privada o controle de siderúrgicas, bancos, indústrias de alimentos, fábricas de todo tipo. Entre 2008 e 2015, o setor privado recuou de 70% para 20% do total de bens de consumo providos no país. A torra de dinheiro colocou lá em cima o déficit público (ou seja, o tanto que o governo gasta a mais do que arrecada). O Brasil, que precisa de reformas para não quebrar, tem hoje um déficit de 7,5% do PIB. O da Venezuela chegou rapidamente a 16%.

Com os recursos públicos quase todos destinados a cobrir o déficit, começou a faltar dinheiro na joia da coroa, a PDVSA. A produção de petróleo implodiu, saindo de 3,2 milhões para 1,5 milhão de barris diários (menos que a Petrobras, que tira 2 milhões de barris/dia). Para piorar, a cotação do barril de petróleo saiu de US$ 103 em 2014 para US$ 35,7 em 2017. Com menos dólares entrando, o país empobreceu severamente: em 2012, eles importavam US$ 62 bilhões. Em 2018, foram só US$ 9,2 bilhões (o Brasil, para dar uma referência, importou US$ 180 bilhões no ano passado, com dólar em alta e tudo o mais).


Impressora de dinheiro

Para ter como pagar os salários dos funcionários públicos, o governo recorreu à mais imbecil das soluções: ligar as impressoras de dinheiro. Com mais moeda em circulação do que coisas para comprar, não deu outra: os preços inflaram. Em 2019, a inflação venezuelana deve passar dos 10 milhões por cento, segundo o FMI. Em meio a esse caos, a retração do PIB chegou a 13,7% em 2017; mais 15,4% em 2018. Hoje, nove em cada dez venezuelanos estão abaixo da linha da pobreza.

Nisso, o governo Maduro entrou em colapso. Sua última eleição foi declarada fraudulenta pelo Parlamento venezuelano. Juan Guaidó, o jovem líder da Assembleia, de 35 anos, declarou-se presidente interino da Venezuela em janeiro, e foi reconhecido como tal pelos EUA, pelos maiores países da Europa e por boa parte da América Latina (Brasil incluído, obviamente).

Além dos militares, Maduro possui ampla condescendência do Judiciário, o qual tratou de aparelhar ao longo de seu mandato. Ainda que enfrente oposição na Assembleia, como a do presidente da casa, há pouco ou nada que o Legislativo possa fazer tendo as mãos atadas pelos juízes.

Mantido o poder, Maduro enfrentaria novas eleições apenas em 2025, quando a Revolução Chavista completaria 27 anos. Se ainda estiver por lá, não restam dúvidas de que a Venezuela terá ensinado lições valiosas sobre como arruinar um país.


Por Felippe Hermes


Site retirado:


https://super.abril.com.br/sociedade/afinal-o-que-aconteceu-com-a-venezuela/

access_time 28 fev 2019, 14h01 - Publicado em 22 fev 2019, 18h05

TEXTO DE OPINIÃO.


 Algumas sites está semana, vincularam a notícia que o previdente da Republica pediu para os quartéis comemorem o dia 31 de Março de 1964. Vejo que, essa fatídica data não deva jamais ser esquecida, mas não comemorada. Para que a atual e as futuras gerações possam, além de conhecer a pior fase da história brasileira, prevenir-se para que, em tempo algum, haja lugar para novo golpe, seja de que natureza for. Para mim, um mero professor de história, o golpe militar de 1964, de triste e sangrenta memória, representou para o povo brasileiro um período de logro e de terror.
 
Frase para reflexão:
"A pior democracia é preferível à melhor das ditaduras". Ruy Barbosa.
 
Dicas de leitura:
 
 

PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.



O processo de ocupação das terras brasileiras em detrimento ao meio ambiente começa desde 1500, quando os portugueses, pioneiros no mercantilismo instauraram sua grande filial no Brasil, explorando os recursos brasileiros de forma desordenada através do método plantation.

A princípio no século XV com a produção da cana-de-açúcar no recôncavo baiano e no nordeste e com a pecuária na hoje zona da mata nordestina, cito o litoral nordestino. No século XVI com a exploração das pedras preciosas na região hoje da Amazônia e do Pará. Com a valorização do algodão no século XIX cresce a ocupação ao centro e sul do país o que vai intensificar com a produção de café. O que vai acelerar ainda mais esta ocupação no sudeste e sul brasileiro vai ser a mecanização do escoamento desta produção (as ferrovias).

Este processo de ocupação e crescimento das cidades desordenadas vem desde a chegada dos imigrantes no inicio do século XX e a marcha do café no estado de São Paulo para a região do Vale do Paraíba até o Paraná em relação ao esgotamento dos solos e a facilidade de empréstimo bancários da época.

Todo este dinheiro ganho com a produção de café e o dinheiro trazido por imigrantes juntamente com a idéia de industrializar e urbanizar o Brasil no começo de 1930 fez com que aquela população extremamente rural fizesse um processo inverso (êxodo rural). A principio esta processo começa de forma lenta, mas nos anos 60 vai acelerando aonde as cidades não vão conseguindo suportar mais a este abarrotamento populacional e a população sem emprego e moradia acaba sendo invadida nas suas rotas periféricas. Estas moradias sempre de forma irregular e em áreas de pouca segurança. Isso vai se acelerando primeiramente nos grandes centros, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, sem esquecer-se de Brasília, onde em sua construção tinham o intuito de centralizar a capital e povoar a região centro-oeste, mas não contavam que os candangos após a construção iam ficar ali e de forma desentoada e irregular. Este crescimento brasileiro juntamente com as praticas capitalistas agrícolas modernas fazem com que cada vez mais o homem destrua, desmate e agrida o meio ambiente de forma acelerada. A grande prova é que a maior parte das doenças hoje é causada pela água ou pelo ar.

Dica de leitura
:


TEXTO SOBRE DIREITOS HUMANOS.


O que são direitos humanos e quais são os direitos humanos fundamentais?


Direitos humanos são os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana.

Assim, os direitos humanos são todos direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para dignidade. Eles devem ser garantidos a todos os cidadãos, de qualquer parte do mundo e sem qualquer tipo de discriminação, como cor, religião, nacionalidade, gênero, orientação sexual e política.

Direitos humanos é o conjunto de garantias e valores universais que tem como objetivo garantir a dignidade, que pode ser definida com um conjunto mínimo de condições de uma vida digna.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) os direitos humanos são garantias de proteção das pessoas contra ações ou falta de ações dos governos que possam colocar em risco a dignidade humana.

São direitos humanos básicos: direito à vida, à liberdade de expressão de opinião e de religião, direito à saúde, à educação e ao trabalho.



Quando e onde surgiram os direitos humanos?

O conceito de direitos humanos mudou ao longo da história, mas há alguns acontecimentos que foram muito importantes na evolução desses direitos.

O primeiro registro histórico de direitos humanos é de aproximadamente 500 anos antes de Cristo, quando Ciro, rei da Pérsia, declarou a liberdade de escravos e alguns outros direitos de igualdade humana. Esses direitos foram gravados em uma peça chamada Cilindro de Ciro.

Também são acontecimentos importantes na proteção dos direitos humanos a criação da Declaração de Direitos de Virgínia, nos Estados Unidos (1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) na França.

A criação da Organização das Nações Unidas em 1945 também faz parte da história da evolução dos direitos humanos. É importante porque um dos objetivos da ONU é trabalhar para garantir a dignidade de todos povos e para diminuir as desigualdades mundiais.

Logo em seguida, no ano de 1948 a ONU aprovou a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. E em 1966 foram criados mais dois documentos: o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.



Quando surgiram os direitos humanos no Brasil?

Reunida em Paris, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de Assembleia Geral, lançou, em dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento é formado por 30 artigos e surgiu no rastro da Segunda Guerra Mundial

Os direitos humanos no Brasil atual são garantidos através da Constituição de 1988. Nessa constituição, consagra no artigo primeiro o princípio da cidadania, dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho. A história dos direitos humanos no Brasil está vinculada com a história das constituições brasileiras.


Dica de leitura: