Com
o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de
suas piores crises econômicas. O uso do território europeu como
principal palco de batalha acarretou na redução dos setores
produtivos e inseriu a população de todo continente em um delicado
período de pobreza e miséria. Além dos problemas de ordem
material, os efeitos da Grande Guerra também incidiram de forma
direta nos movimentos políticos e ideologias daquela época.
Como
seria possível retirar a Europa daquela crise? Essa era uma questão
que preocupava a população como um todo e, com isso, diversas
respostas começaram a surgir. Em um primeiro momento, a ajuda
financeira concedida pelos Estados Unidos seria uma das soluções
para aquela imensa crise. No entanto, as esperanças de renovação
sustentadas pelo desenvolvimento do capitalismo norte-americano foram
completamente frustradas com a crise de 1929.
Dessa
maneira, a sociedade europeia se mostrava completamente desamparada
com relação ao seu futuro. As doutrinas liberais e capitalistas
haviam entrado em total descrédito mediante sucessivos episódios de
fracasso e indefinição. Paralelamente, socialistas e comunistas –
principalmente após a Revolução Russa de 1917 – tentavam
mobilizar a classe trabalhadora em diversos países para que novos
levantes populares viessem a tomar o poder.
A
crise, somada às possibilidades de novas revoluções populares, fez
com que muitos vislumbrassem uma nova onda de instabilidade. Foi
nesse momento em que novos partidos afastados do ideário liberal e
contrários aos ideais de esquerda começaram a ganhar força
política. De forma geral, tais partidos tentavam solucionar a crise
com a instalação de um governo forte, centralizado e apoiado por um
sentimento nacionalista exacerbado.
Apresentando essa perspectiva com ares de renovação, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia. A partir de então, alguns governos começaram a presenciar a ascensão de regimes totalitários que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado. Observamos dessa forma o abandono às liberdades políticas, e as ideologias sendo enfraquecidas por um governo de caráter autoritário.
Apresentando essa perspectiva com ares de renovação, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia. A partir de então, alguns governos começaram a presenciar a ascensão de regimes totalitários que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado. Observamos dessa forma o abandono às liberdades políticas, e as ideologias sendo enfraquecidas por um governo de caráter autoritário.
Na
Itália e na Alemanha, países profundamente afetados pela crise, o
fascismo e o nazismo ascenderam ao poder sob a liderança de Benito
Mussolini e Adolf Hitler, respectivamente. Na Península Ibérica,
golpes políticos engendrados por setores militares e apoiados pela
burguesia deram início ao franquismo, na Espanha, e ao salazarismo,
em Portugal.
Em outras regiões da Europa a experiência totalitária também chegou ao poder pregando o fim das liberdades civis e a constituição de governos autoritários. Na grande maioria dos casos, a derrocada do nazi-fascismo após a Segunda Guerra Mundial, serviu para que esses grupos extremistas fossem banidos do poder com o amplo apoio dos grupos simpáticos à reconstrução da democracia e dos direitos civis.
Em outras regiões da Europa a experiência totalitária também chegou ao poder pregando o fim das liberdades civis e a constituição de governos autoritários. Na grande maioria dos casos, a derrocada do nazi-fascismo após a Segunda Guerra Mundial, serviu para que esses grupos extremistas fossem banidos do poder com o amplo apoio dos grupos simpáticos à reconstrução da democracia e dos direitos civis.
Texto
retirado do site:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm
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