20 de abr. de 2019

19 de Abril: Dia do Índio.

Você sabia que existe uma lei que estabelece trabalhar a cultura afro-brasileira e indígena dentro do contexto escolar?  
A Lei 11.645/2008, a qual estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura afro-brasileira e indígena”.


Esta data é uma grande chance de apresentar a trajetória do nosso país, valorizando os povos indígenas. Existe uma grande variedade de povos indígenas em nosso país. Cada qual tem códigos de condutas, hábitos e costumes diferentes entre outros.


História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
 
Comemorações e importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e alguns municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Texto Retirado do site:
https://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_indio.htm

Dica de documentário:
http://tvbrasil.ebc.com.br/docespecial/episodio/indios-somos-nos

11 de abr. de 2019

Dica de livro do mês.


Dica de Livro: Como as Democracias Morrem.

Autor: Steven Levitsky, Daniel Ziblatt.


Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo. Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt - dois conceituados professores de Harvard - respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas - como o judiciário e a imprensa - e a erosão gradual de normas políticas de longa data. Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.

 

Indigenas no Paraná.

Dica de vídeo:

No Estado do Paraná existem atualmente três etnias indígenas: Guarani, Kaingang e Xetá. A grande maioria vive nas 17 terras indígenas demarcadas pelo governo federal, onde recebe assistência médica, odontológica e educação diferenciada bilíngüe.
A economia dessas comunidades indígenas baseia-se na produção de roças de subsistência, pomares, criação de galinhas e porcos. Para complementar a renda familiar, produzem e vendem artesanato como cestos, balaios, arcos e flechas.
Professores índios alfabetizam as crianças na língua Guarani ou Kaingang, o que tem contribuído para a valorização dos conhecimentos tradicionais e a conseqüente preservação da identidade cultural.
É grande a influência que o paranaense recebeu desses grupos indígenas. Na culinária, além do consumo da erva-mate fria ou quente, adotamos o costume de preparar alimentos com mandioca, milho e pinhão, como o mingáu, a pamonha e a paçoca.
No vocabulário é freqüente o uso de palavras de origem Guarani para designar nomes de espécies nativas de frutas, vegetais e animais. Podemos citar como exemplos: guabiroba, maracujá, butiá, capivara, jabuti, biguá, cutia. De origem Kaingang temos os nomes de municípios como: Goioerê, Candói, Xambrê e Verê.

GUARANI
Os Guarani, grupo do tronco linguístico Tupi-Guarani, dividem-se em três sub-grupos: Mbyá, Nhandéva e Kaiová. Identificam-se mutuamente e mantêm laços de parentesco e afinidade com aldeias distantes, não se limitando ao território nacional. Apesar da grande abrangência do seu território (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) o sentido de identidade entre os Guarani tem se preservado através da manutenção da língua e da cultura.
Antes da colonização européia e da conseqüente perda de parte de seus territórios, os Guarani distribuíam-se desde do litoral estendendo-se às florestas subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. Estabeleciam suas aldeias geralmente em regiões de floresta tropical, fazendo clareiras na mata, usando as áreas próximas para caça, coleta e agricultura.
Permaneciam no mesmo local, entre cinco a seis anos, até esgotarem os recursos naturais, sendo que depois do solo descansar e a fauna se recompor, retornavam aquela área. Normalmente a aldeia compunha-se de cinco a seis casas comunitárias, sem divisões internas, em cada qual viviam de vinte a trinta pessoas.
No centro da aldeia existia a casa de rezas, onde eram realizadas as atividades rituais.
No interior das habitações e nas áreas periféricas da aldeia concentravam-se as atividades femininas relativas aos cuidados das crianças e ao preparo dos alimentos. Desenvolveram uma cerâmica decorada, confeccionando abundante quantidade de recipientes de argila queimada. Fabricavam cestas e peças variadas, com fibras e taquaras, inclusive redes de dormir e ainda fiavam algodão para confecção de peças de vestuário.
Nos séculos XVIII e XIX, os Guarani que habitavam o interior do Paraná, foram utilizados como mão-de-obra servil na atividade pecuária, ou reunidos pelo Governo em reservas indígenas denominadas aldeamentos. Muitos entretanto fugiam em direção ao litoral, considerado local sagrado segundo a mitologia do grupo.

Dica de vídeo:

KAINGANG
Os Kaingang pertencentes a família linguística Jê, preferiam habitar as regiões de campos e florestas de Araucária angustifolia, onde tinham no pinhão sua principal fonte de subsistência.
Os territórios Kaingang compreendiam além das aldeias, extensas áreas, onde estabeleciam acampamentos utilizados nas expedições de caça, pesca e coleta. Faziam armadilhas de pesca denominadas pari com as quais obtinham grande variedade de peixes. Esta forma de pesca tradicional ainda se mantêm entre os Kaingang dos rios Tibagi e Ivaí.
Cabia as mulheres o preparo da comida, os cuidados com as crianças, a confecção de cerâmica e o plantio de roças nas proximidades da aldeia, onde cultivavam milho, abóbora, feijão e mandioca.
Constituíam uma sociedade dualista, dividida em metades clânicas Kamé e Kairu. Esta forma de organização definia os papéis sociais e cerimonias de cada indivíduo no grupo, estabelecendo regras quanto a nominação, casamento, pintura corporal e a participação nas atividades rituais.
O principal ritual dos Kaingang é o culto aos mortos, denominado kikikoi, onde todos participavam exibindo pintura corporal, rezando, cantando e dançando uma coreografia inspirada no movimentos do tamanduá. Neste ritual as crianças são pintadas pela primeira vez com desenhos circulares ou alongados, identificando-se desta forma com a metade clânica a qual pertencem.
No século XIX, a atividade tropeira e a conseqüente expansão das fazendas de gado sobre os campos gerais, de Guarapuava e de Palmas, atingiu diretamente os territórios tradicionalmente ocupados pelos Kaingang. Após violentos embates os grupos que sobreviveram passaram a viver nos aldeamentos organizados pelo Governo. No início do século XX, passaram a viver em reservas criadas pelo Serviço de Proteção ao Índio -SPI, posteriormente denominado Fundação Nacional do Índio.
Decorridos 500 anos de contato os Kaingang preservam o seu idioma, possuem nomes indígenas e conhecem seu grupo clânico, apesar de raramente utilizarem a pintura corporal.

Dica de Video:

XETÁ
Desde o final do século XIX, já existiam relatos sobre a presença de índios no centro sul do Paraná, denominados Xetá. Este grupo indígena pertencente ao tronco linguístico Tupi-Guarani, foi oficialmente contatado na década de 1950, pelo Serviço de Proteção aos Índios, atual FUNAI, na região da serra dos Dourados no noroeste do Paraná.
Diversas expedições organizadas pela Universidade do Paraná e pelo SPI, chefiadas pelo antropólogo José Loureiro Fernandes entraram em contato com 60 indivíduos de um grupo maior de 200 pessoas, quando foram realizados estudos linguísticos e da cultura material Xetá. O cineasta tcheco Vladimir Kozák efetuou registros destes índios através de filmes, fotografias e desenhos, os quais constituem acervo do Museu Paranaense.
Considerado à época do contato como um povo que vivia somente da caça e coleta, estudos mais recentes constataram que a situação dos Xetá naquele momento, justificava-se pelos constantes deslocamentos do grupo provocados pela expansão cafeeira. Da mesma forma, na mitologia Xetá aparecem indícios de que no passado estes índios conheciam o milho e a agricultura.
Vítimas do extermínio gerado pela expansão cafeeira, os seis remanescentes Xetá e seus descendentes anseiam por reunirem-se novamente em uma terra só deles. De acordo com a Fundação Nacional do Índio, a Terra Indígena Xetá encontra-se atualmente em processo de demarcação pelo governo federal.

Dica de vídeo:

Texto retirado do site:


9 de abr. de 2019

Neoliberalismo.

Este ano muito tem se falado sobre a doutrina Neoliberal. Alguns defendem, outros criticam. Para sanar algumas dúvidas resolvi publicar dois texto que li e gostei sobre o Neoliberalismo.

Texto 1:

22 de Abril: Dia do Descobrimento do Brasil.

O “Descobrimento” do Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 1500. Nesta data, as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegaram ao litoral sul do atual estado da Bahia.

Para comemorar a alguns anos escrevi este poema.

Pedrinho,
um louco viajante português,
lança-se ao mar com extrema lucidez.

Era nove de março de mil e quinhentos,
abordo de treze caravelas,
mil loucos parte ao relento.

A caminho das índias a descobrir,
o trajeto era lento e dificultoso,
dificuldade e monstros encontram,
na bagagem a esperança de um mundo novo.

Era vinte dois de abril daquele mesmo ano quando avistaram,
o fundo da lupa não mentia,
a distância confundia.
 
 
Olhando ali estava,
do auto se escutava,
terra avistava.
 
Pedrinho que ali falava,
recitou em palavras e dizendo,
no monte Pascoal chegamos”.

________________________Oliveira, Marcos Aurélio Garcia.


Dica de leitura em site:

Dica de leitura em livro (Livro História do Brasil de Boris Fausto)
História do Brasil cobre um período de mais de quinhentos anos, desde as raízes da colonização portuguesa até nossos dias.



Dia 17 de abril: Internacional das Lutas Camponesas e Dia Nacional de Luta pela Reforma Agraria.


Eu, como professor de Escola do Campo, não poderia deixar de relevar esta data que é símbolo de luta ao movimento camponês e muitos trabalhadores do campo desconhecem.
No dia 17 de abril de 1996, Eldorado dos Carajás, Pará. Duas tropas da Policia Militar do Pará descarregam revólveres, metralhadoras e fuzis contra aproximadamente 1.500 famílias de trabalhadores rurais Sem Terra que marchavam para Belém para reivindicar a desapropriação de terras para Reforma Agrária. O resultado da operação é o Massacre de Eldorados dos Carajás: 19 Sem Terra barbaramente assassinados, além de 69 feridos
A melhor homenagem que se pode fazer a um/a lutador/a é seguir lutando. Por isso, a Via Campesina Internacional instituiu o 17 de abril como o Dia Internacional da Luta Camponesa. No Brasil, decreto assinado pelo então presidente da República, FHC ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10469.htm) , tornou a data Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. E para nós, do MST, abril é mês de nossa Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária.
Em homenagem a todos/as os/as que tombaram na legítima luta pela terra nesses 500 anos de concentração e espoliação, convidamos você para participar de nossa luta, que é também uma luta de toda a sociedade.

Texto retirado do texto:
https://terradedireitos.org.br/noticias/agenda/dia-internacional-da-luta-camponesa/2683

Vídeo sobre historia da Reforma Agrária:
https://www.youtube.com/watch?v=bGCB6aHQAFc 


O Dia do Livro Infantil.

Esse mês de abril tem dois dias muito especial aos amantes da leitura. O dia 02 de abril, que é o dia Internacional do Livro Infantil e o dia 18 que é o dia Nacional do Livro Infantil. Esta ultima data também é conhecida como Dia de Monteiro Lobato, considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira.
Eu, como um grande apreciador de suas obras, não poderia deixar de relatar um pouquinho da sua história, pois como é bom relembrar minha singela infância. Foi com livros de Monteiro Lobato que aprendi a gostar da leitura e literatura brasileira. Como era bom as manhãs onde íamos a biblioteca do Colégio Estadual de Iporã com a professora Edith e Zenira escolher um livro. Os meus preferidos eram da coleção Vagalume e do escritor Monteiro Lobato. Claro que meu livro preferido de Monteiro Lobato era o “Sítio do pica-pau amarelo”, pois já o conhecia da TV. Como eu viajada lendo aquelas histórias de Emília, Pedrinho, Narizinho e companhia.

Quem é Monteiro Lobato?
A resposta é simples: o criador da Emília, a boneca de pano mais falante da face da terra. José Bento Renato Monteiro Lobato, paulista de Taubaté, nasceu em 18 de abril de 1882, quando o Brasil ainda era um Império. Formado em Direito, ele foi promotor público até receber uma fazenda de herança do avô. Largou a profissão para se dedicar à terra. Nas horas vagas, começou a escrever artigos, contos, ensaios… Alguns reuniu em livros como Urupês (o livro faz uma denúncia com referência a toda problemática que marcava a vida dos brasileiros, principalmente da região do Vale do Paraíba), considerada sua obra-prima. A paixão pelos livros e pela literatura o fez se tornar um editor. Naquele tempo, poucos brasileiros escreviam e havia poucas editoras para registrá-los. Assim, Monteiro Lobato criou sua própria editora e passou também a traduzir livros do inglês e do francês.
Monteiro Lobato, porém, ficou mais famoso como autor de obras para crianças. Escreveu ao longo de sua vida 23 livros infantis, reunidos na série Sítio do Pica pau Amarelo (que retrata o contexto histórico do Brasil na década de 20 e 30). Escritos entre 1920 e 1947, esses livros têm como cenário primeiro um sítio no interior de São Paulo de propriedade de Dona Benta, uma senhora que ali vive com sua neta, Lucia. Mais conhecida como a menina do nariz arrebitado ou Narizinho, Lucia recebe seu primo Pedrinho para as férias e os dois vivem muitas aventuras ao lado de personagens interessantes como Tia Nastácia, uma cozinheira de mão cheia, e outros interessantíssimos como o Visconde de Sabugosa, uma espiga de milho falante, o Marquês de Rabicó, um porquinho, e até personagens do folclore brasileiro como a Cuca e o Saci.
O Sítio do Pica pau Amarelo fica em Mairiporã, a poucos quilômetros da capital São Paulo, é um espaço inspirado nas obras e na biografia de Monteiro Lobato. Aqui, os visitantes se divertem em meio a natureza, brincam com personagens como Emília e Visconde, assistem a um teatro com a turma do Sítio e voltam para casa com novas experiências na bagagem.


Quem quiser conhecer um pouquinho mais da história através do site é só navegar pelo endereço:
http://sitiodopicapauamarelosp.com.br/

Quer baixar alguns livros ou ler online